Brasil 2º lugar em cosméticos

Brasil passa Japão e se torna 2º país em cosméticos

O Brasil, terceiro maior consumidor mundial de cosméticos, deixou Japão para trás e se tornou vice-líder de um mercado que movimenta mais de 110 bilhões por ano em todo o mundo. O primeiro do ranking continua sendo os Estados Unidos. Embora o Euromonitor ainda não tenha divulgado o ranking dos maiores consumidores de cosméticos de 2011, o mercado acredita que o Brasil subiu uma posição, impulsionado não só pelas vendas do mercado interno, mas principalmente pela dificuldade pela qual passa a economia japonesa. “O Japão é um consumidor voraz, em valor e volume, de produtos de beleza. Só que diante da crise, o consumidor ficou mais conservador”, diz Rodolfo Guttilla, vice-presidente da Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) e da ABVED (Associação Brasileira de Vendas Diretas).

Nos últimos 15 anos, o setor de cosméticos registrou um crescimento médio deflacionado de 10,4%, tendo o passado de um fatuamente ex-factory (saído de fábrica e líquido de imposto) de R$ 4,9 bilhões em 1996 para R$ 27,3 bilhões em 2010.
Embora os números de 2011 ainda não tenham sido consolidados, a Abihpec estima que o setor tenha crescido 10% no ano passado.

O Salto poderia ser maior caso os consumidores não tivessem se endividado tanto nos últimos dois anos, com a compra de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, muito estimulados pela redução do IPI.

Para 2012, Guttilla prefere não fazer previsões sobre o desempenho do setor. Apesar da cautela com crise europeia, a lenta recuperação dos Estados Unidos e um consumo menor por parte da China, ele acredita que aumento do salário mínimo deve ajudar o consumidor a recuperar seu poder de compra e a investir mais em beleza.
Françoise Tersian
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